O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem até o dia 28 de janeiro para explicar o vazamento da investigação do ataque hacker ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O prazo foi concedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A Polícia Federal intimou Bolsonaro a depor no final de novembro de 2021 no caso, que faz parte do inquérito das fake news.
A investigação sobre o vazamento foi solicitada pelo TSE a Moraes após Bolsonaro conceder uma entrevista em 4 de agosto de 2021 em que se valeu do inquérito para atacar a segurança das urnas eletrônicas.
Alexandre de Moraes concedeu prazo de 15 dias para declaração do presidente. Quando o tempo estava para esgotar, a Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou uma prorrogação do prazo, e o ministro autorizou mais 45 dias de prazo.
Jair Bolsonaro foi intimado após a PF ouvir o delegado responsável pelo inquérito, Filipe Barros (PSL-PR), que foi afastado por decisão de Moraes, que teve acesso ao material e participou da entrevista com o presidente.
Além da responsabilidade pela divulgação dos documentos, a PF apura como o deputado soube da existência do caso sigiloso em andamento na superintendência do Distrito Federal.
Essa será a segunda vez que o presidente será chamado pela PF. A primeira foi no inquérito que apura a suspeita de interferência no órgão, acusação feita pelo ex-ministro Sérgio Moro.
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