Crianças com idade entre 5 e 11 anos, com comorbidades, começaram a ser vacinadas contra a Covid-19 por profissionais da Secretaria Municipal de Saúde nesta quinta-feira, dia 20, na UniFTC de Itabuna. Nesta sexta-feira, dia 21, a imunização acontece das 10 às 16 horas no mesmo local.
A imunização é prioritária para os portadores de algumas doenças, dentre elas, diabetes, cardiopatias, obesidade mórbida, câncer, HIV Aids e Síndrome de Down.
Além das deficiências permanentes, como distúrbios na fala, audição e intelectual. Para a criança com comorbidades tomar a vacina, os pais ou responsáveis precisam apresentar um laudo médico. “O laudo precisa ter o CID, assinatura e carimbo pelo médico. É necessário também a documentação dos pais”, disse o enfermeiro da Rede de Frio, José Vitor Gomes. No sábado passado, dia 15, Itabuna recebeu um lote com 1.030 doses da vacina Pfiser pediátrica.
A expectativa é de que 19 mil crianças tomem a vacina. O imunizante é aplicado em um volume de 0,2ml, por via intramuscular. A subsecretária municipal de Saúde, Lânia Peixoto, acompanhou o primeiro dia de vacina e informou que na próxima semana, a vacina será aplicada em crianças que vivem em abrigos, indígenas e aquelas pertencentes às comunidades quilombolas. “ Após essa etapa, vamos imunizar o público de 5 a 11 anos de forma escalonada”, frisou. A recomendação é que pós a vacina, o paciente deve ser monitorado por 20 minutos, para avaliar a ocorrência de efeitos adversos. “Essa medida faz parte de Nota Técnica do Ministério Saúde, que Itabuna adotou. Alguns efeitos já são esperados, como braço mais inchado e dor”, explicou José Vitor.
A subsecretária de Saúde reforçou a importância de o público entre 5 e11 anos ser vacinado. “Precisamos dar uma margem de segurança também aos pais, até porque as aulas já vão começar de forma presencial e é necessário que haja segurança para as crianças”, alertou Lânia Peixoto. A professora Rita de Cassia da Silva Souza fez questão de levar o filho de 7 anos, que sofre asma. “A vacina é muito importante. Meu filho, além de asmático, nasceu prematuro. Então para nós é um momento de alívio”, comemorou. Já a empresária Evelyn Oliveira definiu o primeiro dia de vacina como um momento de emoção. Ela também trouxe a filha Maria Eduarda, 7 anos, para receber a dose da Pfizer pediátrica. “Diante de tantas mortes, que ocorreram, ver minha filha bem, me deixa muito feliz”, falou. “Eu nem senti dor. Agora me sinto mais confiante”, expressou a garota de 7 anos.
O primeiro dia da vacina para público infantil em Itabuna também foi cercado por muita diversão. Antes da aplicação da primeira dose, as crianças participaram de brincadeiras com jogos lúdicos e educativos. O professor de Educação Física, Chariton Carvalho, chefe de Integração Esporte-Escola, da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, afirmou que essa dinâmica é fundamental para tirar a tensão das crianças antes de serem vacinadas. “Trouxemos jogos criativos, e recreativos até para uma melhor socialização. Quando se fala em diversão e lazer, qualquer pessoa relaxa, principalmente uma criança”, frisou Carvalho.
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