por Erem Carla
Foto: Reprodução / O Petróleo
Funcionários de empresas terceirizadas da Petrobras teriam sido orientados a trabalhar em meio a um surto de Covid-19 em um Flotel na Bacia de Santos, que estende-se de Cabo Frio, estado do Rio de Janeiro até Florianópolis, estado de Santa Catarina.
De acordo com relatos, uma equipe de testagem esteve na plataforma, mas os empregados não puderam esperar os resultados dos testes antes de retornar ao serviço. Os denunciantes optaram por não divulgar os próprios nomes por medo de represálias, mas citam que a situação acontece com colaboradores de empresas como Actemium, LC Restaurante, Ideal e Posh.
O depoimento conta ainda que toda a testagem foi posta em risco, pois os profissionais testados tiveram que retornar ao trabalho e não ficaram em isolamento até o resultado do teste. As pessoas que positivaram, tiveram contato com os trabalhadores sem saber que estavam infectadas.
Também foi informado que com a chegada das confirmações, as atividades pararam e os funcionários com resultado positivo para o vírus foram isolados.
Em nota ao Bahia Notícias, a Petrobras informou que as atividades da empresa nunca foram interrompidas e estão sendo desempenhadas de forma contínua.
De acordo com a empresa, são adotados os mais rigorosos padrões de segurança como testagem; distanciamento físico; uso obrigatório e adequado de máscaras; procedimentos de higienização de mãos e equipamentos; e adequação de efetivo.
A Petrobras também informou que é feita a identificação e isolamento precoce de colaboradores com sinais, sintomas e contatos com casos suspeitos da doença.
Sobre o aumento dos casos de Covid, a estatal informou que os novos casos confirmados na companhia são assintomáticos ou com sintomas leves e não há impacto significativo nas operações, em razão de afastamentos de colaboradores contaminados. O número de casos confirmados não foi informado.
“Buscando mitigar a exposição aos riscos de contaminação pela nova variante Ômicron, na quarta-feira (12/01), a Petrobras ajustou a regra de retorno ao trabalho presencial dos colaboradores do setor administrativo para 40%, similar à condição de Dezembro/21. O retorno ao presencial dos colaboradores terceirizados em atividades administrativas, previsto anteriormente para fevereiro, foi postergado para março”, informa a nota.
Com relação ao cenário pandêmico, a Petrobras informou que monitora continuamente tanto indicadores internos como externos e ajusta as suas medidas quando necessário, “mantendo sempre, tanto os rigorosos padrões em prol da segurança dos colaboradores, quanto o atendimento de bens e serviços de primeira necessidade, demandados pela população.”
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