Documentos registrados pelo serviço de inteligência do Planalto, em 1992, apontam um desvio de dados sigilosos contra o então presidente Fernando Collor, arquitetado pelo então deputado federal José Dirceu. Leia na matéria da Folha:
No ano do impeachment de Fernando Collor (1990-1992), hoje senador pelo PTB-AL, o serviço de inteligência do Palácio do Planalto apontou que o PT estava "aliciando" servidores para obter dados contra o então presidente.
Os arapongas atribuíram a informação ao então deputado federal José Dirceu.
"Dirceu afirma que o PT vem desenvolvendo um trabalho de aliciamento junto a funcionários do governo, no sentido de coletar mais dados sobre irregularidades praticadas na máquina administrativa federal que envolvem, direta ou indiretamente, o presidente Collor", afirma um texto datado de julho de 1992.
Naquele momento, segundo os agentes da Secretaria de Assuntos Estratégicos, os deputados Dirceu, Sigmaringa Seixas (PT-DF) e Odacir Klein (PMDB-RS) "estão sendo acusados de serem os responsáveis pelo vazamento" de dados sigilosos coletados na CPI do caso PC Farias.
Em outro documento, de 1992, as informações colhidas pelos agentes de inteligência são atribuídas a José Genoino, então deputado do PT.
Segundo o relatório, ele citou viagem ao exterior do ex-presidente Lula e de Dirceu para contatar o ditador da Líbia, Muammar Gadafi (morto em 2011), e Yasser Arafat, presidente da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), morto em 2004.
Segundo o relatório, ele citou viagem ao exterior do ex-presidente Lula e de Dirceu para contatar o ditador da Líbia, Muammar Gadafi (morto em 2011), e Yasser Arafat, presidente da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), morto em 2004.
O relato dá a entender que o PT, sem dinheiro após a queda do Muro de Berlim, queria ajuda financeira. Genoino negou ter feito essas declarações e disse que isso mostra a "criatividade da arapongagem". De 247
http://secao1.blogspot.com.br/2012/07/nem-e-necessario-dizer-mais-nada-basta.html
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