Emily Brontë nasceu em 30 de julho de 1818 em Bradford, Yorkshire, Inglaterra. Filha de Maria Branwell e de um clérigo irlandês chamado Patrick Brontë, ela era a quinta de seis irmãos.
As filhas, com exceção da mais nova, foram enviadas para Clergy Daughter’s School depois da morte de sua mãe. As condições precárias da escola foram propícias para a evolução da doença (tuberculose) que matou duas de suas irmãs, Maria e Elizabeth. Charlotte e Emily voltaram para casa, juntando-se ao pai, ao irmão e à irmã mais nova, Anne. Como forma de se entreterem, os irmãos passavam seu tempo lendo autores como Shakespeare e criando mundos fantásticos.
Em 1842 Emily e Charlotte foram para a Bélgica estudar linguas como Francês e Alemão, e também literatura com o objetivo de montarem sua própria escola. Quando sua tia morreu, Emily voltou sozinha para casa e ficaram só ela e seu pai. Em nenhum momento ela parou de escrever seus poemas. Quando Charlotte voltou, ambas tentaram abrir sua escola, mas não obtiveram sucesso. Em 1845 Charlotte achou os poemas da irmã e teve a ideia de juntar aos seus e de sua irmã mais nova e publicá-los em 1846, sob os pseudônimos de Currer, Ellis e Acton Bell.
Apesar do fracasso da publicação, as irmãs se enstusiasmaram em escrever e criaram seus primeiros romances. Emily escreveu “O Morro dos Ventos Uivantes” e em 1847 foi publicado. Mas uma tragédia logo apareceria na vida de Emily. Branwell, viciado em ópio e álcool, morre em 1848. No funeral do seu irmão, Emily pegou um resfriado, que acabou virando tuberculose, e morreu em novembro do mesmo ano. Emily descansa ao lado de sua família em West Yorkshire, na Inglaterra.
Emily era a mais fechada e talvez a mais solitária entre todas as irmãs, mas ao mesmo tempo intensamente criativa e passional. Seus poemas são ricos e cheios de emoção, mas sua obra prima foi com certeza “O Morro dos Ventos Uivantes”, que conta a história de um amor condenado. Fonte: Meia Palavra
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