Se tivesse de contar a história de sua vida, o roteirista de cinema Daniel Sena, de apenas 27 anos, destacaria antes de tudo o papel dos avós, com quem foi educado. Natural de Alagoinhas (a 108 quilômetros de Salvador), ele acredita que a vida no interior acaba tornando as famílias mais próximas, e morar na casa dos avós, por exemplo, foi algo natural, por causa da proximidade do colégio e da ocupação dos pais, que tinham de sair diariamente para o trabalho. Porém, não foi apenas na educação de Sena que os avós ajudaram: eles também compravam material escolar, uniforme, alimentação e eram os companheiros dos netos nas viagens de férias, que Sena considera um dos maiores presentes para o seu crescimento.
“Eles foram um suporte importante. E ver como a minha mãe podia contar com eles me ajudou muito a formar essa ideia de proteção familiar”, diz. A ajuda é mantida até hoje. A avó, Sindalva de Oliveira, a dona Titi, de 83 anos, confirma que ela e o marido ajudam como podem.
“Fico feliz em ajudar, mas ando preocupada, porque ele não dá notícias para a gente”. A bronca da avó é porque Sena deixou o interior para morar em Salvador sem ter um emprego fixo. Quando precisa, telefona e acaba sendo atendido. O rapaz não nega: “Se tiver que ligar para algum parente para pedir ajuda financeira, ligo para eles”. Leia mais AQUI.
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