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quarta-feira, 18 de julho de 2012

18 DE JULHO

DIA MUNDIAL EX-COMBATENTES - 18 DE JULHO

Canhões, militares, treinamentos pesados, toque de recolher, patrulha, medo, privação. Ao contrário do que nos ocorre quando tentamos pensar em nossas lembranças da praia, as que abordaremos aqui nem sempre são doces e divertidas como o título pode sugerir. As memórias dos ex-combatentes incumbidos de proteger o litoral brasileiro no caso de um possível ataque nazista geralmente se enfocam no cotidiano inebriado de responsabilidade, tensão e medo.
Há uma grande dificuldade em encontrarmos relatos ou autobiografias escritos e publicados por estes ex-combatentes, o que dificulta nossa compreensão sobre as funções desempenhadas e as experiências vividas por este grupo. Tal escassez nos permite inferir um possível indício de desvalorização dessas memórias por parte do próprio Exército, uma vez que, na Biblioteca do Exército, principal publicadora dos livros sobre a experiência brasileira na Segunda Guerra Mundial, não constam obras escritas por este segmento dos ex-combatentes. Além disso, podemos entender essa lacuna como a existência de um sentimento de ilegitimidade desse grupo que os embaraçou a ponto de impedir-lhes de compartilhar com o leitor a sua representação da guerra através da escrita de suas memórias. Refletimos sobre isso, principalmente, pelo fato de existirem entre os veteranos muitas publicações custeadas por eles mesmos, tamanha vontade de memória que possuem. No entanto, entre os praieiros temos dois exemplos pernambucanos que, devido às suas singularidades, merecem nossa análise mais detida: Sr Odemir e Sr Nascimento.

O primeiro deles, mesmo não possuindo o diploma “Medalha de Campanha”, atributo único pra pertencer a ANVFEB, se associou a esta e foi além: exerceu o cargo da vice-presidência na regional de Pernambuco. Apesar de ser uma associação apenas de veteranos da FEB, o ex-combatente Odemir está sempre presente nas reuniões mensais e nos entretenimentos semanais. Porém, desde nosso primeiro contato, quando havíamos ido pedir autorização dos pracinhas para freqüentar todas as suas reuniões para conhecer o cotidiano daquela associação e seus membros, ele logo pediu a palavra para formalizar sua posição. Seguiu-se então um longo esclarecimento por parte dele sobre sua condição de ser “apenas um ex-combatente”, que contribuíra para o patrulhamento do litoral mas que não tinha tido o prazer de representar seu país em solo italiano. Sua explicação era observada e interrompida pelos seus companheiros que faziam as mais diversas brincadeiras sobre ele ter ficado na praia tomando água de coco. Mais em http://www.portalescolar.net/2011/06/dia-mundial-ex-combatentes-18-de-julho.html


A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou por unanimidade a consagração do homem que percorreu um longo caminho para que a África do Sul se tornasse um país de são convívio entre todos os seus filhos.
Foi por consenso dos 192 países membros que a ONU determinou que a partir de 2010 se passe a celebrar o Dia Internacional de Nelson Mandela, na data do aniversário do dirigente negro que em 1993 partilhou o Prêmio Nobel da Paz com o seu compatriota sul-africano Frederik de Klerk.
A Assembleia Geral decidiu assim reconhecer a contribuição fundamental de Mandela, nascido em 1918 na pequena vila de Mvezo, para a resolução dos conflitos, a liberdade no mundo e a promoção das boas relações entre todos os grupos étnicos.
A resolution adopted by consensus by the 192-member world body calls for commemorations every year starting in 2010 on July 18 – Mandela’s birthday – to recognise the Nobel Peace Prize laureate’s contribution to resolving conflicts and promoting race relations, human rights and reconciliation. Fonte: Geledés / Telegraph

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