O documento alega que o militar apresenta o quadro psiquiátrico de depressão
Foto: Rinaldo Morelli/CLDF
O coronel Jorge Eduardo Naime apresentou um atestado médico e não deve comparecer à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro, no Congresso Nacional. O depoimento do militar estava marcado para esta segunda-feira (26). O documento alega que o militar apresenta o quadro psiquiátrico de depressão. Por bahia.ba/politica
Durante a invasão dos bolsonaristas aos prédios dos Três Poderes, Naime era comandante do Departamento de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF). Ele está preso devido à suspeita de negligência em sua atuação nos atos golpistas.
A defesa do coronel questionou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o motivo dele ter sido convocado para depor na oitiva como testemunha. Na oportunidade, os advogados pediram a mudança da condição do depoimento de Naime, solicitaram que ele fosse convocado como investigado, quando é permitido o silêncio. Caso seja como testemunha, o militar tem a obrigação de dizer a verdade.
A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), pretendia interrogar Naime sobre os acontecimentos do dia 12 de dezembro de 2022, quando manifestantes tentaram invadir a sede da Polícia Federal (PF) no Distrito Federal e depredaram os arredores do edifício.
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