As doses chegaram ao Brasil 40 dias antes de atingirem o prazo de validade, no dia 21 de novembro de 2021
Por: Redação-Fonte: Metro1*Foto: Reprodução/Mika Baumeister/Unsplash
Uma auditoria aprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 1,9 milhão de doses da vacina AstraZeneca contra a Covid-19 foram descartadas pelo Ministério da Saúde por não terem sido distribuídas antes de atingirem o prazo de validade.
Os imunizantes faziam parte de uma carga de 2,18 milhões de doses, oriundas de uma doação feita pelo governo dos EUA. As vacinas, que venciam no dia 31 de dezembro de 2021, chegaram ao Brasil no dia 21 de novembro.
De acordo com o TCU, o descarte resultou em despesas de quase R$ 1 milhão, “com transporte, desembaraço aduaneiro, armazenagem e incineração, sem trazer benefícios à população".
Diante dos impactos gerados pela falta de organização, o TCU avalia que as autoridades brasileiras se equivocaram ao aceitar os imunizantes, que estavam há 40 dias de vencerem quando foram recebidas pelo país, e este arquivo deve ser ressarcido ao erário.
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