Caso aconteceu na Praça da Revolução, durante a madrugada desta quinta-feira (16). Ninguém foi preso.
Foto: TV Bahia
Homens com armas de grosso calibre explodiram uma agência bancária na Praça da Revolução, no bairro de Periperi, subúrbio de Salvador, na madrugada desta quinta-feira (16). Os moradores ficaram assustados com a ação. Não há registro de feridos. Conteúdo G1
O impacto da explosão foi tão intenso que os dois pavimentos da agência, térreo e primeiro andar, ficaram destruídos. Testemunhas relataram terem ouvido pelo menos quatro explosões, além de muitos tiros disparados para intimidar a população.
“Foi por volta de umas 3h20. Eu acordei em pânico, quando ouvi o estouro da bomba. A porta de minha casa começou a tremer. Eu me abaixei. A casa de minha sobrinha, que é ao lado do banco, também foi atingida, o vidro da janela ficou destruído”, contou um morador.
Durante a fuga, os homens espalharam na pista miguelitos – artefatos feitos para furar pneus de veículos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), apesar das explosões, os caixas eletrônicos e os cofres não foram violados, portanto nenhum valor foi levado pelos homens.
Vídeos gravados por testemunhas mostram que ao menos seis homens agiram na explosão. Durante a manhã desta quinta-feira (16), equipes do Departamento de Polícia Técnica (DPT) estiveram no local para iniciar a perícia.
Homens são procurados
A SSP-BA informou que a Polícia Militar já está em busca dos autores da tentativa roubo. Além disso, o Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) da Polícia Civil, responsável pelo caso, já iniciou as investigações e começou a ouvir testemunhas.
A Polícia Civil também busca possíveis câmeras de segurança, para avaliar se há imagens que mostrem o momento da ação e ajudem a identificar os envolvidos.
Esta não é a primeira vez que a agência é alvo de criminosos. No início de janeiro, ao menos quatro homens armados arrombaram o mesmo banco, durante uma tentativa de assalto. Moradores que estavam em um bar, próximo à unidade bancária, foram feitos reféns e usados como “cordão humano”.
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