Natal e outras três cidades registraram ataques na madrugada desta quarta (15).
Foto: Divulgação
O Rio Grande do Norte teve a segunda noite de violência com ataques na capital, Natal, e pelo menos outras quatro cidades nesta quarta-feira (15). Segundo a polícia, a ação é organizada por uma facção que tem queimado prédios públicos, comércios e veículos. Ao menos duas pessoas ficaram feridas. Conteúdo G1
Na madrugada, 100 homens da Força Nacional chegaram ao estado para reforçar a segurança. De acordo com o último balanço da Polícia Militar, 28 pessoas foram presas desde o início dos ataques.
Apesar do reforço na segurança, os ataques seguiram em várias partes do estado. Na capital, criminosos quebraram uma porta de vidro e jogaram um coquetel molotov em uma loja de motos na Avenida Nevaldo Rocha, uma das principais vias da cidade.
Ainda na noite de terça (14), um carro particular foi incendiado no meio da rua em Ponta Negra, na Zona Sul da capital. Os bandidos mandaram o motorista parar e descer do carro, atiraram pra cima e em seguida atearam fogo no veículo.
Na praia de Pipa, que fica no município de Tibau do Sul, criminosos atiraram contra a base policial e tentaram incendiar o local.
Em Nova Cruz, criminosos incendiaram um ônibus de autoescola que estava estacionado. Ninguém foi preso. Já no município de Pureza bandidos atearam fogo em um ônibus escolar.
Na cidade de Riachuelo, criminosos tentaram atear fogo no prédio do conselho tutelar, mas a polícia chegou e conseguiu evitar a ação.
Transporte público
Em Natal o transporte público começou a circular mais tarde, por volta das 6h30, e com frota reduzida. As paradas de ônibus ficaram lotadas no início da manhã desta quarta.
“Vamos trabalhar com a frota de sábado, ou seja, reduzida. Se não houver nenhum sinistro durante o dia a frota volta ao normal gradativamente”, disse Junior Bacurau, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Transportadores Rodoviários do Rio Grande do Norte (Sintro).
Onda de violência
A onda de ataques começou na madrugada de terça-feira (14) quando 19 cidades foram alvo de criminosos. Um suspeito foi morto em confronto com a polícia e pelo menos dois trabalhadores de empresas de ônibus foram baleados durante os ataques.
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