Ex-ministro diz que só tomou conhecimento do caso pela imprensa e afirma que ex-secretário da Receita envolvido no escândalo foi indicação de Bolsonaro
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Com o Ministério da Economia envolvido no caso, o ex-titular da pasta, Paulo Guedes, tenta se desvincular do escândalo envolvendo as joias presenteadas pela Arábia Saudita ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle.
De acordo com informações da coluna de Igor Gadelha, no portal Metrópoles, Guedes tem dito a aliados que só tomou conhecimento do caso por meio da imprensa.
Ele destaca ainda que não foi responsável pela indicação do ex-secretário da Receita Federal Julio Cesar Vieira Gomes, que atuou pessoalmente para tentar liberar, de forma irregular, as joias apreendidas no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Segundo a publicação, em conversas reservadas Paulo Guedes diz que Julio foi nomeado por indicação direta de Bolsonaro. Ele destacou ainda que seu nome para o cargo na Receita foi José Tostes Neto, que acabou demitido pelo ex-presidente em dezembro de 2021, cerca de um mês depois das joias serem retidas.
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