O Comando Militar do Planalto precisou colocar 200 homens a mais em prontidão e realizar patrulhamentos na área do QG
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Além de peça-chave para a tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro, o acampamento de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, trouxe prejuízos financeiros aos cofres da União. O Comando Militar do Planalto precisou colocar 200 homens a mais em prontidão e realizar patrulhamentos na área do QG para controlar o ato, o que gerou um custo adicional de quase R$ 400 mil.
Os manifestantes começaram a ocupar a área do Setor Militar Urbano em 31 de outubro, um dia após Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter sido escolhido presidente da República pela maior parte da população. A partir daquela data, os radicais foram ampliando o acampamento com ajuda de financiadores e apoiados por discursos de políticos aliados ao candidato derrotado nas urnas. Foram 70 dias de ato, com custos acima de R$ 5 mil por dia ao Exército.
Os valores são referentes às ações operacionais e logísticas para a segurança da área do SMU, da Praça dos Cristais e do perímetro do QG. Durante os mais de dois meses de manifestações pró-golpe, a Força precisou manter a tropa diariamente aquartelada, em condições de ser acionada em caso de necessidade. O custo exato foi de R$ 376.043,64. As informações são do portal Metrópoles.
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