Crédito: Andres Ayrton (Pexels)
Uma em cada quatro pessoas viverá com obesidade até 2035 no mundo. A prevenção reduz os fatores de risco de doenças cardiovasculares, cânceres, entre outros males.
O Dia Mundial da Obesidade é comemorado no próximo sábado, 4. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a data objetiva conscientizar a população para alcançar e manter um peso saudável e realizar tratamento adequado para reverter a crise do sobrepeso no mundo. A obesidade é um dos principais fatores de risco para diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e diversos tipos de câncer.
Segundo a Federação Mundial de Obesidade, uma em cada quatro pessoas viverá com obesidade até 2035 no mundo (cerca de 2 bilhões de pessoas). Além disso, entre 2020 e 2035, a obesidade infantil deverá aumentar 100% globalmente. No Brasil, de acordo com o último levantamento divulgado pelo IBGE em 2020, uma em cada quatro pessoas de 18 anos ou mais estava obesa. Os números reforçam a necessidade de adotar um conjunto de medidas para mudar o estilo de vida e os hábitos alimentares.
Tecnologia como aliada na perda de peso
A tecnologia é uma aliada na prevenção e no tratamento da obesidade e do sobrepeso. A pandemia da Covid-19, por exemplo, contribuiu com a popularização da telemedicina, mas antes disso, periféricos de videogame, como o Kinect, já eram usados por profissionais de fisioterapia para reabilitação de pacientes e a cirurgia robótica avançará ainda mais com a popularização do 5G.
A healthtech Liti trabalha de maneira humanizada, com base na ciência e com atendimento personalizado, em resposta à “dor” que envolve o tratamento da obesidade e do sobrepeso no Brasil. À frente da startup estão o médico nutrólogo e do esporte, Eduardo Rauen, que integra o corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, e o economista Fernando Vilela, com ampla experiência no mercado de startups. Fernando passou por uma transformação em sua vida após perder 25 kg, com o acompanhamento do Eduardo e, a partir disso, tiveram a ideia de criar a Liti.
“Como alguém que sofreu a vida inteira com as consequências do excesso de peso, sei da importância de unirmos tecnologia à saúde para mudar o panorama da pandemia da obesidade. Desde o início da atuação da Liti, em janeiro, os pacientes perderam duas toneladas de gordura. Mais do que a parte estética, estamos seriamente preocupados com as consequências do sobrepeso”, explica o cofundador da Liti, Fernando Vilela.
Mudar o estilo de vida é um grande quebra-cabeça, algo contínuo e não momentâneo. Para resolver essa dor, a Liti trabalha com uma equipe multidisciplinar (médicos, nutricionistas, cientistas comportamentais e educadores físicos) que acompanha o paciente ao longo da jornada de emagrecimento.
Para auxiliar nesse processo, a healthtech desenvolveu uma balança proprietária de bioimpedância com alto nível de precisão para medir o percentual de gordura e massa magra. Conectada ao app, possibilita um profundo entendimento sobre como o paciente reage ao plano alimentar (dieta com composições diferentes de grupos de alimentos), o que leva a uma alta precisão clínica. Além disso, a inteligência artificial e os dados de big data, interpretados pelos profissionais da equipe, são usados para avaliar qual caminho é mais eficaz para a perda do peso com foco na saúde e no bem-estar dos pacientes.
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