Estudo do Inca indica também que mortes prematuras por câncer de intestino em pacientes de 30 a 69 anos podem registrar um aumento de 10% até 2030
Foto: assessoria/ Clínica AMO/Dasa
Cresce a incidência de câncer de intestino ou colorretal em mulheres na Bahia. Este ano, o número de casos do sexo feminino deve chegar a 1.080 (taxa de 13,94/100 mil habitantes), superando o volume de diagnósticos em pessoas do sexo masculino (860 previstos para este ano, ou 11,72/100 mil). Os números fazem parte de um alerta da Clínica Amo, com base em estudo do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Outro grupo em que se observa o impacto da doença é a população abaixo de 50 anos. “A taxa de mortalidade do CRC continuou a crescer 1,2% ao ano em indivíduos com menos de 50 anos e 0,6% ao ano em pacientes entre 50 e 54 anos, a partir de 2005 e até 2020”, explica Pâmela Almeida, oncologista da Clínica Amo, do grupo Dasa.
Segundo a especialista, além de hábitos saudáveis como prevenção, “deve-se reforçar a importância do diagnóstico precoce e do tratamento integrado, como grandes aliados no combate ao câncer colorretal”. O combate ao sedentarismo, à obesidade e ao fumo está entre as práticas saudáveis apontadas pela oncologista, assim como a redução no consumo de carne vermelha e de alimentos processados.
Os sintomas mais comuns do câncer de intestino são: dor abdominal persistente e indeterminada; mudança nos hábitos intestinais (prisão de ventre ou diarreia), sangramento nas fezes ou fezes escurecidas e fraqueza ou cansaço (devido a anemia pelo sangramento do tumor).
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