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sábado, 18 de março de 2023

Caso de joias está sendo tratado como escândalo de corrupção, diz Eduardo Bolsonaro

Deputado Federal concedeu entrevista para o Programa Pânico, na Jovem Pan, nesta sexta-feira (17)
Foto: Reprodução / Instagram
O deputado federal Eduardo Bolsonaro afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro não sabia que o governo da Arábia Saudita havia enviado as joias avaliadas em R$ 16,5 milhões como presentes. Em uma entrevista para o Programa Pânico, da Jovem Pan, nesta sexta-feira (17), o político declarou que o caso está sendo tratado como “se fosse um escândalo de corrupção”.

No bate-papo, Eduardo Bolsonaro conta que o conjunto foi entregue ao então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, às vésperas do embarque da comitiva para o Brasil e que ao ser questionado sobre as joias, ele teria respondido de forma “intuitiva” que seriam para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

“O presidente nunca viu essas joias. Não chegou nas mãos dele e apenas um ano depois é que um servidor alertou o presidente […] e começaram a ser feitas as tratativas para levar para o patrimônio […] O presidente não buscou, não foi dado pra ele”.

No início de março, a Receita Federal revelou que não houve tentativa de regularização pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) sobre a situação das joias sauditas. O órgão informou ainda que a antiga gestão também não apresentou um pedido para incorporar os itens ao patrimônio público. O último esforço feito pelo governo Bolsonaro para tentar reaver as joias ocorreu no final de 2022, mas sem êxito.

O filho 03 de Bolsonaro cita ainda o segundo pacote de joias dadas pelo regime saudita. Os itens, em posse do ex-presidente, foram incorporados ao acervo privado do político. Em entrevista à CNN, Bolsonaro disse que não há ilegalidade no recebimento das peças. O segundo estojo também foi trazido por Bento Albuquerque e entregue a Bolsonaro no final de 2022.

Nesta semana, o Tribunal de Contas da União (TCU) deu cinco dias para que o ex-presidente devolvesse o conjunto, revertendo a decisão do ministro Augusto Nardes de que Bolsonaro poderia ficar com as joias, mas com a proibição de usar e vendê-las.

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