Entre os advogados que deixaram a equipe, está o ex-senador Demóstenes Torres
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Advogados que defendiam o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, no caso da suposta omissão durante os ataques que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, comunicaram na noite desta segunda-feira (7) que estão deixando a defesa.
Segundo o portal UOL, os advogados não informaram a causa da saída no documento apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Entre os advogados que deixaram a equipe, está o ex-senador Demóstenes Torres, que teve seu mandato cassado pelo Senado em 2012 por quebra de decoro parlamentar. Além dele, faziam parte da defesa: Vera Silveira, Eustáquio Silveira, Alexandre Ribeiro, Anamaria Resende, Andressa Gomes, Diego Schmaltz, Fabio Mello, Pedro Teixeira, Thiago Agelune e Ricardo Venâncio.
Quem segue representando o ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PL) agora é o advogado Rodrigo Roca, que já atuou também na defesa do senador Flávio Bolsonaro (PL).
Na última quarta-feira, dia primeiro de março, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, decidiu pela rejeição do recurso apresentado pela defesa de Anderson e manteve a prisão preventiva decretada em janeiro.
Além de ser investigado como um dos responsáveis pelos ataques do último dia 8 de janeiro, Torres teve uma minuta do golpe encontrada em sua residência durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. Ele é acusado também de manter nesta moradia 60 pássaros silvestres, tendo sido multado pelo Ibama.
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