A principal linha de defesa será atribuir aos agentes um excesso de legítima defesa
Foto: Reprodução / Redes sociais
Perto de completar quatro meses na cadeia, o ex-presidente do PTB Roberto Jefferson amarga o isolamento político e busca saídas jurídicas para aliviar a acusação de tentativa de homicídio contra quatro policiais federais.
O ex-deputado desistiu de tentar manter alguma influência sobre a sigla após a fusão com o Patriota e o veto ao seu nome na direção do Mais Brasil, resultante da união ainda sob avaliação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Em Bangu 8, ele alimenta o sonho de fundar um partido de direita se sair da cadeia.
A preocupação mais imediata da defesa, contudo, é se defender da ação penal em que é réu sob acusação de tentativa de homicídio contra quatro policiais federais que efetuariam sua prisão em outubro. O prazo para a resposta à acusação é na semana que vem, e o foco é na produção de um laudo que questione o relato feito pelos agentes.
A principal linha de defesa será atribuir aos agentes um excesso de legítima defesa. Um perito contratado pelos advogados de Jefferson pretende mostrar que os policiais não atiraram apenas para interromper os disparos do ex-deputado, como afirmaram, mas também para atingi-lo.
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