Máfia de apostadores atuou em três jogos e pagou R$ 150 mil para jogadores cometerem pênaltis no primeiro tempo
Um escândalo de corrupção foi descoberto na última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022. Aconteceu no dia 6 de novembro e só agora o esquema foi desvendado pela Polícia. Informações do Portal Metrópoles
O que a Justiça descobriu é que houve três partidas manipuladas: Vila Nova x Sport; Criciúma x Tombense e Sampaio Correa x Londrina.
“Os apostadores ofereceram 150 mil reais para os jogadores realizarem ações específicas nas partidas. Antes do jogo, foram pagos 10 mil reais a cada um como sinal do acordo e, se a “missão” fosse cumprida, eles receberiam mais 140 mil reais. O lucro dos apostadores ficaria em torno de 500 mil a um milhão de reais com a aposta feita”, disse o procurador Fernando Martins Cesconetto, que coordenou as investigações.
Segundo as investigações, nos três jogos deveria ter havido pênalti no primeiro tempo. Era isso que motivava as apostas. As agências oferecem aos seus clientes a possibilidade de fazer combinações. Nesse caso, a indicação de que haveria simultaneamente pênaltis no primeiro tempo das três partidas da Série B.
Todos no primeiro tempo. Um jogador do Vila teria sido repreendido pela máfia após o jogo por ter cobrado a taxa inicial de R$ 10 mil e não ter cometido falta para gerar o pênalti. “Os apostadores iam ganhar dois milhões de reais se isso acontecesse”, explicou Cesconetto.
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