Medicação para tratar atrofia muscular espinhal (AME) pode custar até R$ 6,5 milhões no Brasil
Foto: Divulgação / Novartis
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou, nesta segunda-feira (7), a incorporação do Onasemnogeno abeparvoveque (Zolgensma), um dos remédios mais caros do mundo, no rol de cobertura obrigatória pelos planos de saúde.
Em reunião da diretoria colegiada, a ANS estabeleceu a indicação do medicamento para tratar a atrofia muscular espinhal (AME) tipo I de pacientes pediátricos com até seis meses de que estejam fora de ventilação mecânica invasiva acima de 16 horas por dia. O remédio em questão pode custar até R$ 6,5 milhões no Brasil.
A terapia avançada passa a ser oferecida aos usuários de planos de saúde após a atualização de normativa que trata do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que segundo a agência deve ser publicada ainda nesta semana no Diário Oficial da União.
Na reunião desta segunda (7), a ANS também decidiu pela inclusão de outras três terapias na cobertura obrigatória:
Dupilumabe, para o tratamento de pacientes adultos com dermatite atópica grave com indicação de tratamento sistêmico e que apresentem falha, intolerância ou contraindicação à ciclosporina; Zanubrutinibe, para pacientes adultos com linfoma de células do manto (LCM) que receberam pelo menos uma terapia anterior; e Romosozumabe, para mulheres com osteoporose na pós-menopausa, a partir dos 70 anos, e que falharam ao tratamento medicamentoso.
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