Meta da categoria é incluir previsão do gasto na LDO, em tramitação; legislação eleitoral é um entrave
Foto: Agência Brasil
Sem reajuste salarial este ano, servidores públicos já se articulam em busca de um aumento em 2023. A meta da categoria é incluir a previsão do gasto maior com a folha já na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), em tramitação no Congresso Nacional. A Lei Orçamentária Anual de 2023 vai ser entregue pelo Executivo em agosto.
“Temos que garantir alguma coisa para 2023, uma vez que 2022 já foi para o balaio. Queremos a previsão de benefícios, salários e restruturação do funcionalismo”, afirmou o secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio Ronaldo da Silva. Este ano, haveria reajuste somente para categorias da área de segurança, segundo o orçamento aprovado no Parlamento, mas o protesto de outras categorias gerou um impasse, e o governo não aumentou o salário de ninguém.
O problema, para 2023, está na legislação eleitoral. Para prevenir o abuso no uso da máquina, é proibido, no período entre 180 dias antes das eleições e a posse dos candidatos eleitos, o aumento de remuneração para servidores.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) reafirmou durante a semana que não pretende conceder aumento, alegando não saber a fonte do recurso para tanto. Em junho, o governo chegou a anunciar um reajuste linear de 5%. Servidores do Banco Central, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP) e da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) fizeram protestos e greves visando pressionar o Executivo. Fonte: Metrópoles
Nenhum comentário:
Postar um comentário