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quinta-feira, 7 de julho de 2022

Perícia feita pós-exumação confirma que estudante foi envenenada; madrasta é a principal suspeita

O laudo com informações das análises feitas após a exumação do corpo da estudante Fernanda Cabral, de 22 anos, indicou que ela foi mesmo vítima de envenenamento.

A suspeita de ter cometido o crime é a madrasta dela, Cíntia Mariano, que foi presa após ter tentado intoxicar propositalmente o irmão de Fernanda, Bruno Cabral, de 16 anos. O menino passou mal após comer um feijão preparado por Cíntia.

Segundo o g1, a análise feita pelo Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro já está na mão do delegado Flávio Rodrigues, titular da 33ª DP (Realengo). “Recebi o laudo, sim, mas só vou falar sobre isso no final da semana. Ele não deu positivo, nem negativo, mas aponta para o envenenamento”, disse o delegado.

O site diz que o laudo da exumação contém duas análises: uma toxicológica, feita pelo laboratório da UFRJ, e outra com o cruzamento de dados obtidos no hospital que atendeu Fernanda. O laudo laboratorial foi inconclusivo, visto que a estudante ficou internada por 13 dias, mas as análises dos dados médicos feitas pelo IML indicam que houve, sim, o envenenamento.

De acordo com a reportagem, o prontuário médico de Fernanda Cabral no hospital Albert Schweitzer já apontava que ela tinha sido vítima de intoxicação exógena produzida por algum inibidor da enzima acetilcolinesterase, fundamental para a propagação do impulso nervoso.

Esse tipo de situação acontece por carbamatos (popularmente conhecido como chumbinho) e pesticidas, e levam a chamada síndrome colinérgica com alterações do estado mental, fraqueza muscular e atividade secretória excessiva, sintomas manifestados por Fernanda e Bruno quando deram entrada no hospital.

Um laudo complementar do IML já tinha identificado uma intoxicação por compostos carbofurano e terbufós no material gástrico de Bruno Carvalho Cabral, de 16 anos, que passou mal após comer feijão preparado pela madrasta.

A Justiça utilizou os dados do laudo para prorrogar a prisão temporária de Cintia Mariano por mais 30 dias. O documento diz ainda que “caso a vítima não tivesse sido submetida a tratamento imediato, como ocorreu, provavelmente teria evoluído para o óbito”. Bnews

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