O presidente falou sobre o inquérito da PF sobre o suposto ataque hacker ao TSE nas eleições de 2018
Foto: Jair Cruz/Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a falar sobre ataque às urnas eletrônicas nesta segunda-feira (18) durante reunião com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada. As informações são da Folha de S.Paulo.
No encontro, Bolsonaro declarou que basearia a apresentação em um inquérito da Polícia Federal sobre o suposto ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral nas eleições de 2018.
Este é o mesmo inquérito que o presidente falou em live em julho de 2021, quando ele falou sobre algumas teorias que repercutiram nas redes sociais sobre o sistema eleitoral. “Segundo o TSE, os hackers ficaram por oito meses dentro do computador do TSE, com código-fonte, senhas —muito à vontade dentro do TSE. E [a Polícia Federal] diz, ao longo do inquérito, que eles poderiam alterar nome de candidatos, tirar voto de um e mandar para o outro”, afirmou.
O presidente questiona a confiabilidade das urnas desde o ano passado. No entanto, a corte já confirmou que o inquérito a que Bolsonaro se refere não concluiu que houve fraude no sistema eleitoral em 2018 ou que poderia ter havido adulteração dos resultados, ao contrário do que disse o mandatário.
Segundo a nota do tribunal de agosto de 2021, “o próprio TSE encaminhou à Polícia Federal as informações necessárias à apuração dos fatos e prestou as informações disponíveis. A investigação corre de forma sigilosa e nunca se comunicou ao TSE qualquer elemento indicativo de fraude”.
Ainda segundo o comunicado do TSE, a invasão do hacker, que ocorreu em 2018, “não representou qualquer risco à integridade das eleições de 2018”.
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