Galáticos Online **Foto: Destaque e texto - Divulgação
O Esporte Clube Bahia publicou uma mensagem na noite desta sexta-feira (1) na qual lamenta o resultado do indiciamento do ataque ao ônibus do clube, em fevereiro deste ano. Quatro homens foram indiciados, mas resultado não agradou à instituição.
Após quatro meses de inquérito, a Polícia Civil da Bahia (PC) indiciou os homens, que são integrantes da torcida uniformizada Bamor, por lesão corporal leve e crime contra a incolumidade pública (expor alguém ou algum grupo a perigo ou risco), na modalidade explosão.
Todos já respondem em liberdade. O presidente da Bamor, Half Silva, que é proprietário de um dos carros utilizados durante o ataque, foi ouvido pela polícia e teve o envolvimento descartado.
Segundo o Código Penal brasileiro, a penalidade aplicada na primeira situação prevê pena de detenção de três meses a um ano. Já na segunda, podem ser punidos com reclusão de três a seis anos, além de multa.
O inquérito foi concluído pela 6ª Delegacia Territorial de Brotas e encaminhada ao Tribunal de Justiça. Apesar disso, o Ministério Público (MP) solicitou novas diligências à Polícia Civil com o objetivo de que novas investigações sejam feitas.
Na época, o goleiro Danilo Fernandes foi o principal atingido tendo que ser levado ao hospital devido aos ferimentos da explosão. Vários clubes e figuras públicas se manifestaram em solidariedade ao Esquadrão, que ainda entrou em campo naquela noite. Em sua rede social, o Tricolor publicou uma mensagem irônica e de lamentação sobre a decisão da PC:
''Atenção, Brasil: sabe o atentado ao nosso ônibus, que quase cegou @dfernandes088 (perfil de Danilo Fernandes) e poderia ter matado pessoas? Após 4 meses de inquérito e promessa de rigor das autoridades, a Polícia da Bahia encerrou o caso como LESÃO CORPORAL LEVE. Quando morrer alguém, não adiantará lamentar'', escreveu.
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