Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
A Justiça do Rio de Janeiro manteve suspenso o processo de venda do polo Bahia-Terra, unidade da Petrobras localizada no recôncavo baiano, ao consórcio formado pela PetroRecôncavo e Eneva. A estatal e as duas companhias tentaram destravar a negociação, porém o desembargador Eduardo Biondi, negou o recurso para suspender a liminar, mantendo a licitação suspensa.
Os valores oficiais da negociação com o consórcio não foram divulgados, mas a Petrobras chegou a receber uma oferta superior a R$ 7,8 bilhões da parceria entre a Aguila Energia e a Infra Construtora, de acordo com informações da agência Reuters.
Após ter a oferta negada e ver a preferência da Petrobras pela proposta da Eneva, a Aguila optou pela judicialização do caso, alegando que a Petrorecôncavo não possui recursos o suficiente para pagar pela transação.
Buscando recursos para financiar a compra do Polo Bahia-Terra, a PetroRecôncavo chegou a lançar um follow-on com 44 milhões de ações na Bolsa de Valores. A expectativa da companhia era de levantar um valor entre R$ 1,2 bilhão e R$ 2,2 bilhões.
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