A Federação Internacional de Natação (Fina) proibiu, nesta segunda-feira (20), a participação de mulheres transgênero em competições femininas internacionais de primeiro nível.
De acordo com a Folha de S. Paulo, a decisão abarca todos os certames internacionais de esportes aquáticos, a não ser que elas se submetam a tratamentos médicos que suprimam de testosterona antes de um dos estágios iniciais da puberdade ou antes de completarem 12 anos.
A Fina tomou a atitude com base na opinião de cientistas, que acreditam que a puberdade masculina oferece às mulheres transgênero vantagem física duradoura em relação às atletas que nasceram mulheres.
Dentre as federações que compõem a Fina, mais de 70% votaram a favor da regra, que entra em vigor a partir desta segunda-feira (20), pouco antes do início do campeonato mundial de natação, que acontecerá em Budapeste, na Hungria.
"Temos de proteger o direito de competir de nossos atletas, mas também a lisura da competição em nossos torneios, especialmente nas categorias femininas", diz Husain al-Musallam, presidente da Fina. Foto: Arquivo / Agência Brasília / Via BN
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