Ex-ministro ignorou escândalo do MEC e mirou as administrações petistas
Foto: Alan Santos/PR
Pré-candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa pelo governo de São Paulo, o ex-ministro Tarcísio de Freitas classificou o chamado orçamento secreto como “maturidade orçamentária”.
“O que está acontecendo: a medida que muito do recurso discricionário ficou na mão do relator, os ministérios foram ficando mais minguados. E aí ficou mais difícil para o Executivo fazer a política pública. Quando parlamentares procuram os ministérios, não conseguem atendimento em projetos, porque faltam recursos. Acredito que rapidamente o Congresso vai reavaliar essa distribuição de recurso e a questão da emenda de relator. É uma questão de tempo. E vai evoluir para discutir o excesso de vinculação de receitas, que de certa forma estrangula sua capacidade de definir a prioridade na vida pública. Acho que é um processo de construção de maturidade orçamentária”, declarou, durante sabatina realizada pelo Uol e Folha de S. Paulo, nesta quinta-feira (4).
Questionado sobre as denúncias de corrupção no governo Bolsonaro, ele evitou falar dos recentes escândalos no Ministério da Educação e minimizou o problema na atual gestão e mirou a administração do PT. “O governo combateu a corrupção colocando técnicos em posições-chave, rompendo com a lógica de critério unicamente partidário. Na Infraestrutura recebi 8 empresas portuárias. Todas empresas davam prejuízo. Uma foi liquidada e as outras passaram a dar resultado positivo. Porto de Santos passou a dar lucro recorde. O que a gente não viu mais foram grandes esquemas de corrupção, aquela sangria na Petrobras e o esquema do mensalão”, disse Tarcísio.
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