A Juma Marruá de Alanis Guillen na versão de 2002 da novela Pantanal
- Foto: divulgação / TV Globo
O Brasil teve tantos desgostos, pancadas e violência nos últimos tempos, que mexeram com o nosso povo e fizeram muita gente perder a sensibilidade. Aí Pantanal ressurge mais de 30 anos depois na TV falando de amor, de simplicidade, de gente raiz, de belezas da natureza, de meio ambiente, e de mistérios/lendas sobrenaturais. Por Rinaldo de Oliveira / SNB
E esse resgate da humanidade, da ingenuidade e da pureza humana, com um cenário exuberante de fundo, funcionaram de novo. Funcionaram a ponto de a trama estar batendo recordes no Ibope, levantando a audiência dos programas que vêm antes e depois da novela e levando milhões de reais em patrocínios para a emissora da família Marinho, que vinha mal das pernas. Sim, Pantanal deu certo novamente!
No ar desde 28 de março, a novela já bate mais de 30 pontos de média no Ibope na grande São Paulo. O capítulo, que terminou com o primeiro encontro entre Juma (Alanis Guillen) e Jove (Jesuita Barbosa), registrou 30,2 de média, bem mais do que a antecessora Um Lugar ao Sol, que ficava na casa dos 25 pontos.
Novela rejeitada pela TV Globo
E o curioso é que a Globo sofreu maus bocados por causa da novela Pantanal, há 30 anos.
Primeiro, a emissora rejeitou a trama de Benedito Rui Barbosa nos anos 1980. Aí o autor levou Pantanal para a extinta TV Manchete, que apostou na produção e teve o maior sucesso da sua história.
Em 1990, quando foi ao ar pela primeira vez, Pantanal bateu várias vezes a Globo no Ibope. Incomodou a família Marinho e também o SBT de Silvio Santos, que foram empurrados para segundo e terceiro lugares na audiência da época e não conseguiam reverter os números provocados pela magia de Juma Marruá, a mulher que vira onça, vivida na época pela linda Cristiana Oliveira. Leia mais no sonoticiaboa.
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