Polícia Federal concluiu que hackers não foram pagos por terceiros e agiram sozinhos ao acessar mensagens de procuradores e juízes da Lava Jato
Foto: Reprodução / Twitter
O Ministério Público Federal (MPF) pediu o arquivamento do processo que investiga se os hackers por trás da “Vaza Jato” foram financiados ou orientados por mandantes ao acessar e divulgar conversas privadas de procuradores e juízes da Lava Jato.
De acordo com informações do Uol, a manifestação ocorre após relatório da Polícia Federal (PF) concluir que os hackers não foram pagos por terceiros para invadir as contas do Telegram de autoridades e agiram por conta própria.
A decisão de acatar ou não o pedido do MPF será do juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, mas segundo o site, é praxe a Justiça Federal acolher manifestações do órgão.
Após esta primeira conclusão, a PF deve investigar outras frentes, a exemplo de suspeitas de golpes aplicados pelos hackers em clientes de bancos.
O inquérito em questão foi aberto em 2019, no âmbito da Operação Spoofing, depois da série de reportagens do Intercept Brasil, que tornou públicas conversas de figuras públicas como Sergio Moro (União Brasil) e o Deltan Dallagnol (Podemos) e apontou parcialidade da Lava Jato.
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