O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quarta-feira, 26, que usa o aplicativo WhatsApp somente para trocar mensagens de "cunho pessoal" com "algumas dezenas de amigos". A declaração, publicada em seu Twitter, é uma reação a reportagens do Estado que mostram que o presidente compartilhou vídeos com a convocação de manifestações a seu favor.
"Tenho 35Mi de seguidores em minhas mídias sociais, c/ notícias não divulgadas por parte da imprensa tradicional. No Whatsapp, algumas dezenas de amigos onde trocamos mensagens de cunho pessoal. Qualquer ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República", afirmou.
"Ele está enfrentando a esquerda corrupta e sanguinária por nós" e "Vamos mostrar que apoiamos Bolsonaro e rejeitamos os inimigos do Brasil" estão entre as frases no vídeo, que traz imagens da facada que atingiu o presidente durante as eleições de 2018. O decano do STF, Celso de Mello, afirmou que caso revela a "face sombria de um presidente que desconhece o valor da ordem constitucional" e que não está "à altura do altíssimo cargo que exerce". Já o ministro Gilmar Mendes afirmou que as instituições brasileiras "devem ser honradas por aqueles aos quais incumbe guardá-las".
Tenho 35Mi de seguidores em minhas mídias sociais, c/ notícias não divulgadas por parte da imprensa tradicional. No Whatsapp, algumas dezenas de amigos onde trocamos mensagens de cunho pessoal. Qualquer ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República.
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