A Águia de Ouro conquistou nesta terça-feira, 25, seu primeiro título do carnaval paulistano, com um dos enredos mais politizados dos dois dias de desfile no Anhembi. Para falar sobre "o poder do saber", a Águia de Ouro abordou benefícios e problemas do conhecimento em 26 alas.
Embora abordasse o tema da tecnologia, a escola trouxe algumas alegorias tradicionais, mas muito alegres. A escola da Pompeia estava entre as primeiras desde o início da apuração, mas só assumiu a liderança na penúltima categoria.
Logo no começo, quatro dinossauros mecânicos eram operados manualmente. Também houve carros mais modernos e com telões, em menor número. Destaque para o retrato da bomba de Hiroshima (com cogumelo atômico feito de lã de aço). Em outro carro, a velha guarda e as crianças da Águia frequentavam uma escola. Nele, foi escrita uma frase de Paulo Freire: "Não se pode falar de educação sem amor".
A história da campeã da Pompeia começa com integrantes do Faísca de Ouro, que até então pulavam o carnaval na cidade de Tietê no interior de São Paulo desfilando por blocos carnavalescos da região, começaram a se organizar para dar origem à uma escola de Samba em São Paulo, eram eles: Gilson Carriuolo Antonio, Valdemar (Maíco) e José Luiz (Bolão). Assim surgia em 1976 o G.R.E.S. Águia de Ouro.
O desfile foi na maior parte do tempo liderado pela Acadêmicos do Tatuapé, que venceu a apuração em 2017 e 2018, seguida pela Mancha Verde (campeã de 2019). Tudo mudou no quesito Alegoria. O julgador Marco Antônio Cardoso, de Alegoria, teve as notas anuladas porque ele foi flagrado sambando durante o desfile da Tatuapé. Dessa forma, esse quesito teve apenas três avaliadores, sem descarte.
A grande decepção, porém, foi a Gaviões da Fiel, que trouxe o carnavalesco Paulo Barros para São Paulo. Após uma morna recepção na avenida, o desfile não foi bem avaliado pelos julgadores e a agremiação chegou a ficar a ponto de ser rebaixada até o penúltimo quesito. G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário