A divulgação do novo estudo, intitulado Balanço Preliminar das Economias da América Latina e Caribe 2019, ocorreu ontem (12), em Santiago do Chile.
A América Latina e o Caribe apresentaram desaceleração econômica generalizada e sincronizada, tanto em uma análise dos países como de setores produtivos. O novo informe da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) aponta para o pior crescimento da região, nas últimas sete décadas. Para 2019, o crescimento deve ficar em 0,1%. Para 2020, a projeção é de 1,3% de crescimento. A projeção da Cepal para o Brasil é de crescimento de 1% em 2019 e 1,7% em 2020. As informações são da Agência Brasil.
Os dados da comissão mostram que, a partir de 2014, consolidou-se uma trajetória de baixo crescimento que perdura até o momento. Entre os 33 países da região, a expectativa é de que 23 (18 de 20 na América Latina) apresentarão desaceleração de seu crescimento durante este ano, enquanto 14 países registrarão crescimento de menos de 1%.
O balanço mostra que, em 2019, o país com maior crescimento será Dominica (9%), seguido por Antígua e Barbuda (6,2%), República Dominicana (4,8%) e Guiana (4,5%). Por outro lado, a Venezuela registrará o maior declínio, com uma contração de -25,5%, seguida pela Nicarágua (-5,3%), Argentina (-3,0%) e Haiti (-0,7%). A América Central crescerá 2,4%; o Caribe 1,4% e a América do Sul se contrairá -0,1%.
A divulgação do novo estudo, intitulado Balanço Preliminar das Economias da América Latina e Caribe 2019, ocorreu hoje (12), em Santiago do Chile. Alícia Bárcena, secretária-executiva do organismo, reforçou a importância do papel do Estado na recuperação do crescimento regional.
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