No Brasil, a situação não é tão grave, mas a fila de espera pelo procedimento aumentou no primeiro trimestre de 2019 quando comparada ao mesmo período de 2018.
O transplante mais realizado no mundo é o de córnea, membrana transparente do olho que capta as imagens e frequentemente é comparada ao vidro de um relógio por estar localizada na frente do globo ocular.
Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier as lesões e doenças na córnea são a terceira maior causa global de deficiência visual. Só perdem para a catarata e glaucoma. Anualmente somam 1,5 milhão de novos casos de perda da visão. Isso porque, a escassez de doações de córnea no mundo faz com que só uma em cada 70 pessoas que precisam do transplante consiga passar pela cirurgia.
No Brasil, a situação não é tão grave, mas a fila de espera pelo procedimento aumentou no primeiro trimestre de 2019 quando comparada ao mesmo período de 2018. O relatório da ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos) mostra que embora o número de cirurgias entre janeiro e março deste ano tenha se mantido praticamente estável em relação ao mesmo período de 2018, a fila de espera totalizou 9442 inscritos contra 8772 no ano passado, perfazendo um aumento de 7,6%.
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