- Existe uma grande expectativa para se saber até onde a Internet poderá influenciar no comportamento dos eleitores nas eleições de outubro deste ano. Em 2008, ficou mais do que evidenciado que o uso da rede mundial de computadores foi fundamental para a eleição do Barack Obama para presidente dos Estados Unidos. Por aqui também é reconhecida a influência da Internet na votação excelente obtida por Fernando Gabeira nas eleições no Rio de Janeiro.. Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permite a utilização até das redes sociais (Orkut, Twitter e Facebbok) para os candidatos fazerem divulgação de seus nomes e programas com vistas a receber o apoio – e o voto, principalmente – do eleitor. O primeiro passo a ser dado será pelos candidatos a prefeito e vereador, que obrigatoriamente saber utilizar a Internet para ‘vender seu peixe’ ao eleitorado;
- Ocorre que muitos marqueteiros admitem que basta transformar a Internet numa espécie de ‘horário eleitoral’ para ser assistido nos computadores, como se fosse a TV, ocasião em que uma grande maioria aproveita para sair da frente do aparelho, a ele retornando quando a emissora volta à sua programação normal. Será inteligente o candidato que utilize seu site, que deve ser produzido dentro das exigências da Justiça Eleitoral, para não só mostrar para os eleitores o que pretende fazer, se eleito, mas que tenha dispositivo para dialogar com eles, ouvindo suas ideias e mantendo diálogo com os cidadãos. Os blogs e as redes sociais são excelentes para esse tipo de interação. Seria uma forma de contato quase que direto do candidato com o eleitor, ouvindo críticas, mas também recebendo sugestões para ações futuros, se eleito for;
- Outra forma de boa utilização da Internet será o retorno ao contato com o eleitor. Se for eleito, o candidato poderá agradecer pela votação obtida. Caso não seja eleito, poderá também agradecer a colaboração do eleitor, deixando, com o ato educado, uma porta aberta para o próximo pleito. Seja como for, a Internet é realmente um excelente veículo para ser utilizado na campanha eleitoral deste ano. Só que há um outro aspecto a ser observado: a rede também poderá servir como instrumento para o eleitorado promover o banimento dos praticantes de ‘malfeitos’ com dinheiro público, uma vez que é muito mais fácil convencer a não se votar em alguém do que fazer o eleitor se convencer de que determinado candidato é realmente bom;
- Fica assim a expectativa sobre qual o efeito que a Internet terá nas eleições de 7 de outubro, pois tudo ainda é uma incógnita. Para outros tipos de mobilização, os efeitos dela já são bastante conhecidos. A Lei da Ficha Limpa é um desses casos, quando a Internet serviu para reunir mais de 1 milhão e 500 mil assinaturas para encaminhar ao Congresso um projeto de iniciativa popular que resultou na lei que já nessas eleições vai promover uma boa ‘faxina’ entre os políticos dos mais de 5 mil municípios do Brasil. É esperar para ver.
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