A cesariana é a queridinha das mamães brasileiras. De acordo com o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) do Ministério da Saúde, em 2010 este tipo de parto representa 52% dos realizados nas maternidades públicas e privadas de todo o País. No total, foram cerca de 1,5 milhão de bebês nascidos por meio da cirurgia.
As mães que engravidam por meio de reprodução assistida também preferem a cesariana, afirma Edward Carrilho, ginecologista e especialista em reprodução humana da clínica Engravida, de São Paulo. “As pacientes têm uma tendência de achar que a cesariana é mais segura do que um parto normal. É uma supervalorização da criança que foi tão esperada”, afirma o médico. No entanto, a gravidez obtida por meio de fertilização não implica em uma indicação obrigatória de parto cesáreo.
Ao contrário do que algumas gestantes podem pensar, o parto normal bem feito é tão seguro quanto uma cesariana e tem outras vantagens. A recuperação da mulher é muito mais simples e ela não precisa passar pela cirurgia, que é considerada de médio porte.
A aceitação do parto natural, no entanto, tem aumentado, segundo o médico. “O que eu observo é que cada vez mais as pacientes vêm buscando o parto normal”, diz ele. “Hoje, uma mulher bem orientada prefere o parto normal. O corpo dela está preparado para isso, como o próprio nome diz, é o ‘natural’”, completa. Leia mais AQUI.
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