Foto: Lays Peixoto
Prestes a completar oito anos de implantação em Alagoas, a operação Lei Seca, coordenada pelo Departamento Estadual de Trânsito de Alagoas (Detran/AL), apresentou avanços contínuos que garantiram a segurança da população e atuaram para coibir a mistura de álcool e direção desde que iniciou as atividades no estado, em 2012.
Além das ações de fiscalização, nos últimos anos, a Lei Seca apostou em ações educativas promovidas em empresas, órgãos públicos e instituições de ensino, com o propósito de levar a mensagem de conscientização sobre os riscos no trânsito e incentivar que cada um faça a sua parte para evitar acidentes e poupar vidas.
Esse formato teve um impacto positivo na percepção dos riscos do trânsito junto à população. No primeiro ano da implantação, o número de recusas ao teste de alcoolemia, que representa uma possível rejeição da população ao trabalho desenvolvido pela equipe, era de 10,5%. Hoje, apenas 2,6% da população se recusa a fazer o teste, uma redução de 74%.
De acordo com o coordenador da operação Lei Seca em Alagoas, capitão Emanuel Costa, o papel educativo da operação foi o principal avanço. “As ações educativas refletiram de maneira muito positiva, pois as pessoas começaram a entender que vale a pena seguir a Lei Seca. Trabalhamos a educação de forma continuada e a fiscalização de forma precisa, em locais e ambientes sujeitos à alcoolemia”, aponta.
O número de mortos por acidentes de trânsito em Alagoas também caiu nos últimos anos. Segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), em 2012, 836 pessoas morreram em decorrência de acidentes de trânsito no estado, já em 2019, número mais recente, foram registrados 571 mortos.
Balanço
Nesses oito anos, a operação promoveu 2.702 ações educativas e de fiscalização em todo o estado, abordou 171.049 veículos e realizou 185.478 testes de alcoolemia. Esses números resultaram em 1.380 prisões em flagrante, que ocorre quando o nível de álcool no sangue está acima de 0,34 mg/L.
Nesse período, também foram aplicados 45.892 Autos de Infração de Trânsito (AITs), 9.444 Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) foram recolhidas e 6.875 condutores se recusarem a fazer o teste, o que leva à autuação pelo Artigo 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), enquanto outros 6.838 foram flagrados sem habilitação.
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