Cientistas da Northwestern Medicine mostraram ser possível manipular um novo alvo no cérebro utilizando uma terapia genética que poderá, potencialmente, levar a novos tratamentos para depressão.
Eles afirmaram ter conseguido realizar a diminuição de um conjunto de proteínas-canal HCN que está associada ao comportamento depressivo em ratos. Agora, se replicada em humanos, as descobertas poderão ter efeitos benéficos em milhões de pacientes que não são capazes de responder aos tratamentos existentes para depressão.
“As drogas atualmente disponíveis para o tratamento ajudam a maioria dos pacientes, mas eles param de funcionar eventualmente em alguns deles e chegam a não fazer qualquer efeito em outros”, disse o autor sênior do estudo Dr. Dane Chetkovich, professor de neurologia e fisiologia no Northwestern University Feinberg School of Medicine. “Há uma necessidade real de novas terapias para ajudar esses pacientes desesperados por opções terapêuticas alternativas e disponíveis”.
A maioria dos antidepressivos existentes no mercado afetam o humor e as emoções das pessoas, aumentando os níveis de neurotransmissores, chamados monoaminas – ou seja, a serotonina, dopamina e norepinefrina. O fato de que essas drogas não são eficazes para muitos dos pacientes sugere que há mecanismos adicionais subjacentes da depressão que ainda precisam ser descobertos.