Um trabalho realizado pelo Grupo de Economia Ambiental da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) calculou quanto custaria zerar o desmatamento no Brasil. Segundo a divulgação, seria preciso um montante anual em torno de R$ 5,2 bilhões, ao longo de 15 anos, a serem pagos aos agricultores que conservassem a vegetação nativa em suas terras. A iniciativa foi comemorada pelo deputado estadual, Marcelino Galo (PT), que aqui na Bahia é autor do Projeto de Lei 21.565/2015 com a finalidade de instituir desmatamento zero no estado. “Nosso projeto prevê a proibição de supressão das florestas nativas. O que os professores da UFRJ calcularam é quanto custaria ao Estado brasileiro investir na criação de uma política de pagamento por serviços ambientais para a conservação das matas. Com R$ 5,2 bilhões poupamos 205 mil quilômetros de florestas. E isso é economicamente viável”, afirmou Galo, que discutiu esta semana, na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), em Ilhéus, a crise hídrica que atinge o sul do estado. “O desmatamento, a supressão da mata ciliar e a ausência de políticas locais de saneamento básico sem dúvidas contribuem para agravar a crise”, recorda. Os “Estudos e produção de subsídios técnicos para a construção de uma Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais” fazem parte do “Projeto PNUD BRA/11/022 – Suporte Técnico ao Processo Preparatório da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio +20 e desenvolvimento de seus resultados”.
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