Quem tentou emagrecer provavelmente já seguiu mil e uma dietas recomendadas por revistas, sites e, principalmente, amigos que garantem o aspecto milagroso de determinado regime alimentar. A maioria provavelmente ficou frustrada por não obter os mesmos resultados — às vezes, no fim, pode até ter ganho alguns quilos na balança. A culpa não necessariamente está nas escapulidas eventuais. Na verdade, o responsável é o DNA, segundo um estudo norte-americano ainda não publicado e que será apresentado amanhã, durante a Conferência Anual da Sociedade de Genética da América, em Orlando, na Flórida (EUA).
“As pessoas fazem dieta para perder peso, combater doenças e melhorar a saúde em geral, mas uma dieta não necessariamente se aplica a todas. A variação genética é um determinante importante da eficácia do regime, embora ainda saibamos muito pouco sobre como a nutrição e a genética interagem no nível dos tecidos do corpo para alterar o metabolismo”, afirma William Barrington, pesquisador da Universidade Estadual da Carolina do Norte. De acordo com ele, a compreensão do fenômeno poderá, um dia, levar à testagem do perfil genético de um paciente antes de se recomendar o regime alimentar ideal para ele.
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