Presidente Lula e aliados questionam razões da política de manter a taxa alta
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Em meio a pressões por parte do governo federal, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a taxa Selic em 13,75%. Os juros básicos permanecem neste patamar desde agosto do ano passado. Foi a quinta reunião seguida em que a Selic é repetida.
Em comunicado após o segundo encontro do ano do Copom, o colegiado do BC justificou a decisão com a “maior persistência das pressões inflacionárias globais” e “a incerteza sobre o arcabouço fiscal e seus impactos sobre as expectativas para a trajetória da dívida pública”.
“Os episódios envolvendo bancos nos EUA e na Europa elevaram a incerteza e a volatilidade dos mercados e requerem monitoramento. Em paralelo, dados recentes de atividade e inflação globais se mantêm resilientes e a política monetária nas economias centrais segue avançando em trajetória contracionista”, apontou o Comitê em nota. A meta de inflação deste ano é de 3,25%, com tolerância no intervalo entre 1,75% e 4,75%.
Cenário político
Desde o primeiro encontro do Copom do ano, encerrado em 1° de fevereiro, líderes do governo criticam a política de juros no Banco Central. Nesta terça, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o BC faz um desserviço ao país. Fontes: G1 e CNN Brasil
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