O sistema inovador desenvolvido na USP usa grafeno para preservar memória do computador quando energia elétrica cai
- Foto: Marcos Santos / USP Imagens
Cientistas da USP, desenvolveram um sistema inovador, com grafeno, que preserva a memória do computador mesmo quando a energia cai. A queda e a oscilação de energia são o terror para quem usa computador porque quando isso acontece arquivos e jogos abertos são reiniciados a partir do estado em que foram salvos pela última vez. Por Renata Giraldi / SNB
Mas os pesquisadores brasileiros provaram que é possível evitar os prejuízos e ainda recuperar o que não foi salvo. Marina Sparvoli, pós-doutoranda do Instituto de Física (IF) da USP, em colaboração com outros pesquisadores da Universidade de São Paulo, desenvolveu um mecanismo de memória baseado nos “memristores” a partir de materiais nunca antes combinados.
Colocando em uso as máquinas feitas com memristores, dispondo de memória resistiva (ReRAM), não haverá a divisão das informações dos eletrônicos em unidade de armazenamento (que não depende de energia) e memória instantânea (que apaga com o aparelho desligado).
Grafeno na memória
Uma nova maneira de fabricar memórias computacionais como essas foi criada por cientistas da USP e teve o pedido de registro aceito pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) em novembro de 2022.
O protótipo consiste numa camada de grafeno depositada entre contatos de indium tin oxynitride (Iton) — um semicondutor ainda pouco pesquisado — e de alumínio, como um sanduíche.
A eletricidade passa por ele gerando um campo eletromagnético. Dependendo da tensão, forma-se ou não um filamento responsável pelo fenômeno de comutação resistiva, de alta e baixa resistência.
A transparência do material também poderia permitir o uso em arquiteturas eletrônicas próximas à superfície das telas dos aparelhos, reduzindo ainda mais o espaço ocupado, embora esse uso ainda não tenha sido investigado.
O protótipo
O protótipo consiste numa camada de grafeno depositada entre contatos de indium tin oxynitride (Iton) – um semicondutor ainda pouco pesquisado – e de alumínio, como um sanduíche. Leia mais no sonoticiaboa
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