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domingo, 22 de janeiro de 2023

Menina internada desde que nasceu vai para casa pela 1ª vez, após 3 anos

A menina, que estava internada desde que nasceu, enfim pôde ir para casa após 3 anos 
- Foto: arquivo pessoal
O quarto do Hospital Geral de Palmas, em Tocantins, foi o único lugar que a Maria Eloísa Rodrigues, de 3 anos, havia conhecido até hoje. A menina, que tem uma síndrome rara, estava internada desde que nasceu e agora vai para casa pela primeira vez. Por Monique de Carvalho / SNB

A mãe da garotinha, Eline Rodrigues, de 27 anos, não contém a felicidade de saber que a partir de agora terá a pequena bem mais perto dela.

A notícia da alta hospitalar foi muito comemorada pela família já que a Eloísa tinha baixa expectativa de vida, segundo os médicos que a atenderam.

“A sensação que tive [quando os médicos deram alta] foi de que havia um milagre. Quase morri de felicidade. No dia que ela saiu, foi como se estivesse nascendo novamente”, lembrou Eline.

Família hospitalar
A pequena Eloísa nasceu com displasia campomélica, uma síndrome rara que atinge o desenvolvimento dos ossos do corpo. Como ela precisa de ventilação mecânica, passou todos os dias da vida internada no hospital.

Eline conta que, pouco antes da garotinha nascer, os médicos a chamaram e disseram que o bebê não sobreviveria por mais de uma semana devido à gravidade da doença.

“Ela contrariou a medicina porque a última palavra é de Deus, não é do homem”, afirmou a mãe.

Foram três longos anos e uma equipe muito dedicada que ajudaram a Eloísa a melhorar. Os profissionais trabalharam para tentar fazer o desmame da ventilação mecânica da menina, que apresentou evolução.

No começo do ano, Eloísa foi transferida da UTI do hospital para a unidade de internação e nesta terça pôde receber a alta, tão sonhada pela mãe.

Festa de despedida
Eline contou que durante o tempo em que a filha estava internada, elas criaram um carinho muito grande pelos funcionários da UTI, que hoje são a segunda família de Eloísa.

A menina ainda tem um longo caminho a percorrer, fazendo terapias que possibilitem a fala e melhorem a movimentação dela. A ida para casa, porém, sinaliza uma esperança para a família, que mora no município de Paraíso, a mais de 60 quilômetros de Palmas.

“Realizei meu sonho de decorar o quartinho e melhor ainda com ela aqui com a gente. Decorei com coisas simples, mas de coração”, afirmou. Leia tudo no sonoticiaboa

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