GSI solicitou autorização para que sargento entrasse armado no saguão do aeroporto, mas teve pedido negado pela Polícia Federal
Foto: Arquivo Pessoal/Instagram

De acordo com informações de Daniel Haidar, no portal Terra, um sargento foi escalado para acompanhar o edil no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, no dia 23 de dezembro de 2022. Conforme a publicação, o GSI pleiteou autorização para que o militar andasse armado no saguão de embarque, mas teve a demanda vetada pela Polícia Federal, por se tratar de algo proibido.
A segurança de familiares do presidente em exercício de mandato é uma prerrogativa, mas, segundo a coluna, no ofício ao qual o site teve acesso o GSI não especifica quais riscos concretos Carlos estaria exposto. Além disso, no pedido de autorização para ingresso do sargento armado o órgão omite o nome do vereador.
“Conforme análises de risco e planejamentos de segurança realizados, se faz necessário o ingresso do agente de segurança pessoal nos saguões de embarque e desembarque dos aeroportos (…)”, diz o documento.
Conforme apurou a publicação, a escolta chamou a atenção de policiais federais pelo fato do GSI tentar esconder da própria PF a identidade de Carlos Bolsonaro, o que só foi revelado após cobrados esclarecimentos. Outro ponto de estranhamento foi o pedido para a circulação de um homem armado em local que já é protegido por policiais federais e seguranças privados.
Além disso, chamou atenção o contexto da saída do país, no momento em que Jair Bolsonaro e os filhos tentam se desvincular dos atentados ocorridos em dezembro de 2022 e nos atos golpistas de 8 de janeiro deste ano.
Procurado pela coluna, o advogado de Carlos Bolsonaro afirmou que o vereador “não tem encaminhado informações/respostas sobre esse tipo de demanda da viagem dele”.
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