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quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

China e Indonésia habilitam frigoríficos brasileiros para exportação

Pasta da Agricultura anuncia também abertura do mercado para o algodão
Foto: Ricardo Borba/CB
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, anunciou nesta quarta-feira (18) a habilitação de 11 plantas frigoríficas brasileiras para a Indonésia, além da derrubada da suspensão de três plantas para a China. Fávaro reuniu-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, para atualizar as medidas da pasta.

“Posso garantir que o humor favorável ao Brasil voltou. Os bons ventos da economia mundial estão olhando diferente para o Brasil. Desde 2019, o Brasil não tinha uma habilitação de plantas para exportação de carne para a China”, disse o ministro a jornalistas após encontro com o presidente.

A possibilidade de abertura é para uma empresa de abate de bovinos e duas de aves. No caso da Indonésia, todas as novas habilitações são para plantas bovinas.

Algodão
Também foi anunciada hoje a primeira abertura de mercado do ano, que é de exportação de algodão em pluma para o Egito. As negociações para a abertura do mercado iniciaram-se em 2006 e se intensificaram a partir de 2020, resultando agora na abertura do mercado.

Segundo o ministro, essa abertura representa o reconhecimento da qualidade do produto brasileiro. “Quem não quer comprar uma camisa ou um lençol com a qualidade do algodão egípcio? Se o Brasil vai exportar para o Egito, significa que tem qualidade, tem credibilidade e tem respeito. Ao receber essa habilitação para exportar para o Egito, recebemos a chancela de qualidade do algodão brasileiro para o mundo todo”, disse.

O Egito importa aproximadamente 120 mil toneladas de algodão em pluma anualmente, tendo como principais fornecedores Grécia, Burkina Faso, Benin e Sudão. O Brasil pode se beneficiar de uma janela de oportunidade entre os meses de julho e setembro, já que as exportações gregas só se iniciam em outubro, informou a pasta.

Estima-se que o Brasil tenha potencial para atender, a princípio, de 20% a 25% da demanda egípcia, calcula o ministério.

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