Medida foi decidida pela Justiça Federal do DF, que acatou pedido da Advocacia-Geral da União
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Carros de luxo e ônibus de turismo de suspeitos de financiar os atos golpistas foram bloqueados pelo juiz federal Francisco Alexandre Ribeiro, do Distrito Federal. A medida foi solicitada pela Advocacia Geral da União, visando o custeio dos reparos dos anos provocados no vandalismo de 8 de janeiro.
Um dos bens bloqueados foi um Mercedes Benz modelo GLA 250, do empresário Ademir Luis Graeff. Outro carro retido da mesma marca, modelo E 320, foi bloqueada e pertence ao empresário bolsonarista João Carlos Baldan. A Justiça restringiu o acesso a mais quatro veículos dele. Já Amir Roberto El Dine, empresário de Santa Catarina teve cinco veículos retidos, o mesmo ocorrendo com sete ônibus da empresa de turismo Gran Brasil Viagens.
Na decisão que acatou o bloqueio dos bens, o magistrado considerou ser “absolutamente plausível a tese da União de que eles, por terem financiado o transporte de milhares de manifestantes que participaram dos eventos ilícitos, fretando dezenas de ônibus interestaduais, concorreram para a consecução dos vultosos danos ao patrimônio público, sendo passíveis, portanto, da bastante responsabilização civil”.
A ação da AGU requer a garantia de recursos (R$ 6,5 milhões) para resolver os danos do Senado Federal (R$ 3,5 milhões) e da Câmara Federal (R$ 3,03 milhões). Ainda não há estimativas para os prejuízos causados no Palácio do Planalto e no STF. A Advocacia-Geral argumentou que a medida cautelar é necessária considerando “a gravidade dos fatos praticados e nos quais os réus se envolveram”. Fonte: site Metrópoles
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