O ex-prefeito contou que planeja atuar ainda em projetos de outras áreas, incluindo a comunicação
Jamile Amine / bahia.ba/politica / Foto: Valter Pontes/Secom PMS
Após um período fora dos holofotes para viver o “luto” da derrota eleitoral de 2022 e pensar no futuro, ACM Neto (União Brasil) reforçou que não planeja deixar a política, mas contou que também pretende desenvolver outras atividades, inclusive na iniciativa privada.
“Eu não pretendo deixar a política. Volto agora com a cabeça mais arejada, vou manter uma agenda aqui, vou manter contato com os meus parceiros e amigos, com as pessoas que me ajudaram, com prefeitos, ex-prefeitos, deputados, com o interior…”, disse o ex-prefeito de Salvador e secretário-geral do União Brasil, nesta segunda-feira (16), em entrevista ao MetroPod, no YouTube.
“E quando eu deixei a prefeitura, no dia seguinte eu já estava trabalhando no projeto para candidatura ao Governo do Estado. Então, nesse momento, é claro que minha vida passa por algumas mudanças. Eu vou dedicar uma parte do meu tempo a alguns projetos privados, coisa que até então não havia feito, mas a política está dentro de mim. É o que eu gosto de fazer e não pretendo sair dela de jeito nenhum”, contou, destacando, entretanto, que permanecerá em Salvador.
“Eu vou estar aqui, onde sempre tive, morando na cidade que eu amo, que eu quero ter a minha família aqui sempre. Agora, cumprindo algumas agendas fora. Como eu disse, uma parte na política, e uma parte fora da política”, explicou Neto, contando ter projetos inclusive na área de comunicação.
“As pessoas já se acostumaram muito em me ouvir falar de política. Mas, às vezes, tem que saber falar de várias coisas na vida, como cultura, história, agenda Bahia, agenda Brasil”, disse ele, pontuando que ainda não há previsão de data de lançamento, “mas é algo que está sendo discutido”.
Apesar de reforçar que atuará como oposição ao governador Jerônimo Rodrigues (PT) no momento oportuno, ele destacou que ainda não é hora de fazer costuras políticas pelo interior. “Viagens agora não têm cabimento, porque o palanque tem que ser desfeito. Quem ganhou vai governar, quem não ganhou, que é o meu caso, tem que dar um tempo”, argumentou o candidato derrotado ao governo da Bahia.
“Não adianta [dizer] ‘ah, é hora agora de começar…’. Não, não é hora agora. A gente tem que respeitar isso”, reforçou Neto, apontando que é preciso ter maturidade e evitar “constranger” os prefeitos, que em sua avaliação devem ter interlocução com o governo estadual e federal.
“É tempo agora de ter calma, de esperar, acompanhar. Nós não vamos deixar dúvidas sobre a nossa posição. Seremos oposição ao governo do estado, vamos acompanhar, fiscalizar, torço que dê certo, mas vamos acompanhar e fiscalizar, pra quando houver o descumprimento de promessa de campanha, decisões equivocadas, a gente possa apontar o dedo e denunciar com toda tranquilidade”, concluiu.
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