Após o fim do mandato do ex-presidente, o PL, escolheu o advogado Marcelo Bessa para ficar à frente dos processos que considera mais “perigosos” para Bolsonaro
Foto: Reprodução/Facebook (Jair Messias Bolsonaro)
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) abriu mão da defesa da Advocacia-Geral da União (AGU) em dez ações nas quais o órgão atuava em seu nome. Conforme informações da coluna Bela Megale, do Jornal O Globo, a decisão foi determinada há cerca de dez dias, antes do fim do mandato de Bolsonaro. Agora, o órgão está sob o comando do ministro de Lula, Jorge Messias.
Entre os procedimentos em que Bolsonaro abriu mão está o de sua ex-assessora na Câmara dos Deputados Walderice Santos da Conceição, a Wal do Açaí, que foi funcionária fantasma de seu gabinete. De acordo com as informações da colunista Malu Gaspar, do mesmo veículo, no dia 26 de dezembro, a AGU informou à Justiça Federal do Distrito Federal que tanto Bolsonaro quanto Wal do Açaí decidiram contratar um “advogado particular para a sua defesa nestes autos”, o que dispensa o órgão do caso.
Após a saída do ex-mandatário do Palácio do Planalto, o Partido Liberal, escolheu o advogado Marcelo Bessa para ficar à frente dos processos que considera mais “perigosos” para o ex-presidente.
Um levantamento feito por profissionais que trabalham para a sigla aponta que, só no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), há mais de 30 ações com potencial de tornar Bolsonaro inelegível.
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