Embora disseminado, retração média ficou apenas em 0,6%; setor se mantém com nível de atividade superior ao do período antes da pandemia de Covid-19
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O volume de atividades do setor de serviços voltou a cair na média nacional em outubro. A retração de 0,6% interrompeu uma série de cinco meses de expansão, onde o setor acumulou ganhos de 5,8%. O relatório de outubro da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foi divulgado nesta terça-feira (13), pelo IBGE. O instituto destacou que a atividade encontra-se com volume 10,5% acima do registrado em fevereiro de 2020, antes do início da pandemia de Covid-19.
Na série sem ajuste sazonal, em outubro a média nacional dos serviços teve sua 20ª elevação seguida, quando comparado com mesmo mês de 2021. O setor registra também resultados positivos entre janeiro e outubro do ano (8,7% frente a igual período de 2021) e no intervalo de 12 meses (9%).
O IBGE lembra que, em setembro último, o setor alcançou o novo recorde da série histórica, superando novembro de 2014. A base de comparação elevada ajuda a explicar o revés no mês seguinte. O recuo no comparativo mensal foi acompanhado por três das cinco atividades investigadas. Em transportes (-1,8%) as taxas negativas ocorreram em todos os segmentos investigados: nos modais terrestre (-1,0%), aquaviário (-0,6%), e aéreo (-10,1%), na armazenagem e correio (-1,2%) e nos dois tipo de uso – passageiros (-5,5%) e cargas (-2,0%).
Também caíram as atividades de profissionais administrativos e complementares (-0,8%) e os serviços prestados às famílias (-1,5%), com o primeiro sendo impactado pelos serviços técnico-profissionais (-3,7%) e o segundo interrompendo sequência de sete taxas positivas, período em que acumulou ganho de 10,8%. As duas altas mensais foram obtidas por informação e comunicação (0,7%) e outros serviços (2,6%).
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