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sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Futuro ministro da Fazenda quer definir preço dos combustíveis com a nova diretoria da Petrobras

Um dos assuntos a serem conversados é a Paridade de Preços de Importação (PPI)
Foto: Reprodução/Flickr Fernando Haddad (Haddad Oficial)
O futuro ministro da fazenda, Fernando Haddad (PT), pensa em definir os preços dos combustíveis junto com a nova diretoria da Petrobras. Um dos assuntos a serem conversados é a Paridade de Preços de Importação (PPI), política de preços praticada pela Petrobras desde o governo Michel Temer (MDB). Ou seja, o valor cobrado é alinhado com o mercado internacional.

De acordo com reportagem do Folha de São Paulo, na quarta-feira (28), o ministro se reuniu com o senador Jean Paul Prates (PT-RN), que faz parte do grupo de transição de energia, para discutir o assunto. Durante a campanha, o presidente eleito, Lula (PT), criticou várias vezes o PPI e disse que pretendia “abrasileirar” os combustíveis.

O senador defende a criação de um fundo de estabilidade para amenizar possíveis oscilações no preço do petróleo sobre os combustíveis. O tema é uma das principais pautas do novo governo porque a isenção de impostos federais sobre o diesel e gasolina acaba em 31 de dezembro de 2022. Nesse contexto, se nenhuma ação for feita, o terceiro governo de Lula pode começar com um aumento significativo na carga tributária dos combustíveis, gerando consequências nos preços do produto.

O governo eleito ainda está sendo pressionado para apresentar medidas que reduzam o rombo nas contas públicas do próximo ano. Depois da aprovação do Congresso da, Proposta da Emenda Constitucional (PEC) de Transição que aumenta as despesas em R$ 169 bilhões. O mercado financeiro já fala em um rombo que pode ser maior que R$ 200 bilhões.

Haddad e o atual ministro da Fazenda, Paulo Guedes, segundo a Folha, chegaram a acertar uma prorrogação da desoneração por mais 30 dias via MP (medida provisória). No entanto, por decisão de Lula, o futuro ministro pediu ao atual governo que não tome qualquer medida que tenha impacto nos anos seguintes.

“A gente pediu para o governo atual se abster de tomar medidas que impactam o próximo governo para que a gente pudesse em janeiro, com a nova diretoria da Petrobras, definir a política para o setor”, afirmou Haddad na quarta-feira (28).

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