A estudante de enfermagem Stefani Firmo, de 23 anos, que teve o rosto cortado enquanto dormia durante uma viagem de ônibus de Recife para Salvador, reside em Itabuna. O caso misterioso com repercussão em todo país, ocorreu na madrugada do dia 29 de novembro, quando o coletivo passava pelo município de Conde, no litoral norte da Bahia. Em entrevista ao g1 neste domingo (4), a jovem relatou que levou 18 pontos.
Segundo o G1, por meio de nota, a Polícia Civil informou que a Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur) de Conde instaurou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) para apurar o caso, que foi caracterizado como "lesão leve" pelo médico que atendeu a vítima. Ainda na nota, a polícia disse que alguns passageiros foram ouvidos, mas nenhum deles disse ter testemunhado a ação, pois estavam dormindo. Imagens de câmeras de segurança do ônibus foram solicitadas para ajudar na identificação da autoria. A polícia ainda detalhou que uma faca, localizada com uma passageira, foi encaminhada à perícia, para saber se foi utilizada na ação. Caso seja comprovada a autoria, a mulher poderá ser indiciada por lesão corporal.
A reportagem da TV Bahia entrou em contato com a empresa de ônibus para pedir um posicionamento sobre o ocorrido, mas não obteve retorno até a publicação. A vítima é natural de São Paulo, mas mora em Itabuna, no sul da Bahia, desde 2008. Ela havia viajado para Recife (PE) na companhia de uma amiga para fazer uma prova de residência. No entanto, foi surpreendida com um corte no rosto durante a viagem para a capital baiana. "Eu saí de Recife no dia 28 e chegaria em Salvador na manhã do dia 29, onde pegaria um outro ônibus para Itabuna. A viagem estava tranquila [até então]", disse. A jovem se preparou para dormir, se cobriu com o edredom até o pescoço e optou por seguir de óculos. Durante a madrugada, ela acordou com o rosto ardendo. "Acordei sentido um ardor, passei a mão no rosto e percebi que estava sangrando". Nesse momento, Stefani foi até a cadeira da amiga pedir ajuda. Outros passageiros também se mobilizaram para chamar a atenção do motorista, a fim de levar a jovem a um hospital e, em seguida, para a delagacia. "Eu pensei que algum objeto tinha caído [em cima de mim], principalmente pelo peso [que senti no rosto], fiquei tentando entender que peso foi esse. Procurei achar algum objeto que tivesse caído, mas não achei nada", relatou.
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